(Parte 2)
Esprema a vil calúnia muito embora
Enter as mãos denegridas, e insolentes,
Os venenos das plantas,
E das bravas serpentes.
Chovam raios e raios, no meu rosto
Não hás de ver, Marília, o medo escrito:
O medo perturbador,
Que infunde o vil delito.
Podem muito, conheço, podem muito,
As fúrias infernais, que Pluto move;
Mas pode mais que todas
Um dedo só de Jove.
Este Deus converteu em flor mimosa,
A quem seu nome dera, a Narciso;
Fez de muitos os Astros,
Qu’inda no Céu diviso.
Ele pode livrar-me das injúrias
Do néscio, do atrevido ingrato povo;
Em nova flor mudar-me,
Mudar-me em Astro novo.
Porém se os justos Céus, por fins ocultos,
Em tão tirano mal me não socorrem;
Verás então, que os sábios,
Bem como vivem, morrem.
Eu tenho um coração maior que o mundo!
Tu, formosa Marília, bem o sabes:
Um coração..., e basta,
Onde tu mesma cabes.
INTERPRETAÇÃO
O autor começa falando que foi acusado é preso falsamente, é que ele tinha medo que nunca mas conseguisse ver Marília, também fala que muitas pessoas ofendiam ele. No final da lira ele fala que pessoas tiranas batiam nele por ter autoridade.
CARACTERÍSTICAS DO ARCADISMO
bucolismo: por que o autor cita na lira, em uma flor que as folhas se fecham quando as tocadas, flor mimosa.
tem uma linguagem simples.
SITUAÇÃO HISTÓRICA
Nesta época Tomás estava detido na ilha das cobras no Rio de janeiro aonde começou a descrever como era a situação naquele lugar.
GLOSSÁRIO
CALÚNIA: Acusação, falsa.
DENEGRIDAS: Manchar.
DELITO: Crime, infração.
MIMOSA: Planta cujas as folhas se tocadas ainda que levemente fecham sobre si mesma.
INJURIAS: Ofensa, afronta
TIRANO: Cruel, opressor que abusa do poder.
INFUNDI: Ideias, planos.
Nome: Guilherme de melo
número: 11
1°C
Gostei da sua situação histórica, mas não entendi muito bem a sua interpretação.
ResponderExcluirMarcos Vinícius
nº 23
1C
Concordo em partes com a interpretação, mas entendo que ele com essa lira, ele não quis apenas falar sobre seus sentimentos por Maria Dorotéia,e daqueles que o ofendiam, sim ele a amava muito, e sentia a sua falta, mas entendo que ele quis mostrar, que mesmo preso, sofrendo, ele não deixou, nem perdeu a esperança de vê-la novamente. Entendo também que ele faz citações sobre "Jove", que é um ser superior, tanto que na lira XV ele ainda afirma que no Céu ele ama a Jove e na Terra a ela.
ResponderExcluirMatheus Souza Feitosa Nº26
1ºC
Concordo com o Marcos e com o Matheus, você poderia ter explicado melhor a interpretação. Mas gostei no seu contexto histórico.
ResponderExcluirNome: Ana Beatriz Cunha
Nº: 01
Turma: "C"
Não entendi muito bem a sua interpretação. Nas características do arcadismo, discordo, e acho que você não colocou todas as características que existe neste poema, e quando você fala que a ele tem uma linguagem simples, não concordo novamente. Achei sua situação histórica muito pouca, pelo tanto que estava acontecendo na época.
ResponderExcluirMyllena Marques.
Número: 28.
1ºC.
seu contexto ficou bom , porém a interpretação concordo como o Matheus deveria ter mais coisas botando mais coisas , falando mais sobre a saudade de sua amada.
ResponderExcluirGuilherme Koichi
n° 12
1° ano C